Filho de Cyrilo Biazutti e Elvira Misquiato Biazutti, imigrantes italianos que se estabeleceram como agricultores em Santa Teresa, no início do século XX. Nasceu naquele município, a 23 de outubro de 1923.
Até o início da década de 1940, ajudou os pais na lavoura. Em 1942, passou a trabalhar no comércio, como empregado da Casa Amorim, de Alfredo Amorim, ali permanecendo durante vários anos.
Na mesma época, passou a se interessar pela fotografia, aprendendo a lidar com químicas e ampliadores com os fotógrafos locais Antonio Pavioti e Hilário Salviato e lendo os manuais editados pelas indústrias fotográficas. Depois de atuar, nos anos 40, como amador, abriu um estúdio próprio, denominado Foto Biazutti, no irúcio da década seguinte.
Como profissional, fazia retratos e depois os ampliava até dois metros, tendo adquirido, para isso, um dos ampliadores mais modernos existentes em todo o Espírito Santo. Produziu também álbuns com reportagens de casamentos, aniversários e eventos religiosos.
Mantém até hoje o estabelecimento fotográfico, mas alega que a concorrência e a banalização da fotografia nas últimas décadas, tomaram o empreendimento pouco rentável e o seu trabalho, restrito a fotos para documentos e a registros de casamentos na zona rural.
Referência: LOPES, Almerinda da Silva. Memória aprisionada: a visualidade fotográfica capixaba, 1850/1950. [Vitória, ES]: EDUFES, 2002.
Fonte: Depoimento de Elpídio Biazutti, à autora, em Santa Teresa, no dia 26 de fevereiro de 1999.
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