segunda-feira, 28 de maio de 2018

AMADEU BASTOS

Nasceu em São Mateus, Espírito Santo, em 21 de setembro de 1892. Faleceu em 1941, na mesma cidade, de morte natural. Era filho de Dalila Bastos e do delegado Bento Bastos.
Cursou apenas o primário em São Mateus. Casou-se com Mathilde Bastos, com quem teve nove filhos: Amadeu Bastos Filho, Isa, Datan, Neusa, Mário, Gilson, Hugo, Adri e Maria. As duas últimas morreram ainda pequenas.

Loja de João Tannure & Irmão, em Alegre. Autor: Foto Fenestran (atribuída). Data: década de 1940. Dimensões: 18 x 25,2 cm. Acervo: Milute Tancredi.

Foi agente do Serviço da Estrada de Ferro de São Mateus, tendo exercido a função de supervisor de linha e eletricista. Como funcionário, inscreveu-se na Associação dos Funcionários Públicos do Espírito santo (Consórcio Profissional e Corporativo), sob o número 2531, no dia 6 de julho de 1938, em Vitória-ES. Os seus filhos mais velhos, Amadeu, Datan e Isa, foram também funcionários da mesma Estrada de Ferro, até novembro de 1941, quando a mesma foi desativada.
Amadeu Bastos destacou-se em São Mateus principalmente pelo ofício de fotógrafo, no período de 1920 até 1940. Através de suas lentes, registrou acontecimentos que marcaram época, como o movimento de passageiros na estação da cidade; o embarque e o desembraque de cargas e passageiros no Porto (Cidade Baixa); a inauguração do extinto Marcado Municipal, em 1929; o corte das palmeiras imperiais que contornavam o cais, até a década de 40. Fotografou pessoas do povo e gente da burguesia, registrou casamentos e batizados, além de paisagens. Fez também retratos para documentos. Seus trabalhos eram revelados em laboratório próprio, montado em sua própria casa.
Do seu acervo de imagens, pouco foi preservado, retsando apenas um velho álbum de família, doado ao Jornal de são Mateus por Gumercindo Pinto, viúvo de Neusa, filha de Amadeu Bastos e bisavô de Neusita Pinto Nardoto, diretora daquele veículo de comunicação.
Referência: LOPES, Almerinda da Silva. Memória aprisionada: a visualidade fotográfica capixaba, 1850/1950. [Vitória, ES]: EDUFES, 2002.
Fontes: Informações escritas enviadas à autora por Herinéa de Lima e Eliezer Nardoto.
Arquivo Jornal de São Mateus.


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